Tutte le estati della mia vita, di quando non sapevo ancora che fosse estate e mi sentivo felice, di quando nascosti in mezzo al grano (chiudo gli occhi) annusavo le sue mutandine, di quando rubavo un bottiglione di rosso in cantina per saziare gli assetati, di quando ti vidi cappottare in piena vigna per un po’ di cioccolato, di quando una zecca mi colse ignudo in riva al Tagliamento, di quando col sole in faccia, suonando il berimbau, senti come una fiamma nel mio petto, di quando quel sorriso mi svelo la tua essenza e il mio futuro. E oggi che vivo d´estate tutti i giorni, come faró ancora a sentire quel sapore sennó coi ricordi o con della buona musica? 1973 Acabou Chorare; quando la musica popolare brasiliana raggiunge la perfezione, con la complicitá di un certo João, in un disco che non ha bisogno di presentazioni.
Elenco tracce testi e video
01 Brasil pandeiro (03:56)
Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor
Eu fui na Penha, fui pedir ao Padroeiro para me ajudar
Salve o Morro do Vintém, Pendura a saia eu quero ver
Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar
O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada
Anda dizendo que o molho da baiana melhorou seu prato
Vai entrar no cuzcuz, acarajé e abará.
Na Casa Branca já dançou a batucada de ioiô, iaiá
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Há quem sambe diferente noutras terras, noutra gente
Num batuque de matar
Batucada, Batucada, reunir nossos valores
Pastorinhas e cantores
Expressão que não tem par, ó meu Brasil
Brasil, esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros que nós queremos sambar
Ô, ô, sambar, iêiê, sambar...
Queremos sambar, ioiô, queremos sambar, iaiá
07 A menina dança (03:52)
Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar
De um lado o olho desaforo
Que diz meu nariz arrebitado
E não levo para casa, mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá!
No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança
E dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança
Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer
Nascer o que há!
Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
08 Besta é tu (04:25)
Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu.
Não viver nesse mundo, se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver nesse mundo.
(Porque não viver?)
Se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver outro mundo.
Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu.
Não viver nesse mundo, se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver nesse mundo.
(Porque não viver?)
Se não há outro mundo.
(Por que não viver?)
Não viver outro mundo.
E pra ter outro mundo, é preci-necessário viver. Viver contanto em qualquer coisa.
Olha só, olha o sol. O maraca domingo. O perigo na rua.
O brinquedo menino. A morena do Rio, pela morena eu passo o ano olhando o Rio.
Eu não posso com um simples requebro. Eu me passo, me quebro, entrego o ouro.
Mas isso é só porque ela se derrete toda só porque eu sou baiano. Mas isso é só porque ela se derrete toda só porque eu sou baiano.
Besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu, besta é tu...
Carico i commenti... con calma